Magna exposição no Autoworld de Bruxelas até ao final de Fevereiro.
Os110 anos da Maserati completaram-se em 2024, mas as celebrações da efeméride ainda não acabaram. No Autoworld de Bruxelas, um dos mais importantes museus do Automóvel em todo o Mundo, está patente uma magna exposição, que conta como nunca se viu a história da marca.
A exposição no Autoworld Bruxelas, que se prolonga até 23 de Fevereiro, cobre toda a história da marca no Tridente e só foi possível graças ao empenho da Maserati Classiche e, principalmente, à disponibilização de automóveis das Colecções Panini e Cadycars.
No total, há 50 automóveis para ver, começando, logo à entrada, por alguns dos ícones desportivos da marca, como o F.1 250F, um dos Maserati de corrida de maior sucesso, com o qual Fangio conquistou o seu último título de campeão mundial, em 1957.
Lá está também o Tipo 420 “Eldorado”, outro famoso monolugar, que foi o primeiro automóvel de competição a apresentar-se em prova com as cores de um patrocinador (no caso a “Eldorado”, uma marca italiana de gelados).
Trata-se de um chassis 250F reforçado, equipado com um V8 derivado do modelo desportivo 450S e que foi desenvolvido para uma corrida entre a Europa e os EUA e foi pilotado por Stirling Moss em Monza e que também competiu nas 500 Milhas de Indianápolis.
Entre as raridades pode ver-se, ainda, um Tipo 61, um carro da categoria Sport, para provas de Resistência, que é mais conhecido por “Birdcage” (gaiola de pássaro), devido ao seu chassis composto por uma treliça de tubos finos que lhe garantem leveza e solidez.
Não faltam modelos assentes no chassis A6, que veio a receber carroçarias de todos os principais ateliers italianos: Allemano, Bertone, Fantuzzi, Frua, Ghia, Pininfarina, Vignale e Zagato.
Outro modelo em destaque é o 3500 GT, lançado em 1957, o primeiro Maserati produzido em massa, um automóvel de alto desempenho, com carácter desportivo, capaz de percorrer longas distâncias em condições confortáveis, que atraiu imediatamente cabeças coroadas, estrelas do cinema e da música, e muitos milionários.
Mas, o conjunto da exposição vai longe, cobrindo todos os períodos da história da marca, desde a fundação em Bolonha, por Alfieri Maserati e os seus irmãos, a entrada no capital de Adolfo Orsi e a transferência da empresa para Modena, a chamada “Era Citroën”, o “Período Fiat” e, finalmente, o chamado “Conceito Alfieri”, lançado em 2014, ano do centenário da marca.
Fecham com “chave de ouro” as comemorações dos 110 anos da Maserati.
Foto: Autoworld
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