Muito automóveis vendidos por preços bastante interessantes… para quem comprou.
A casa Osenat realizou esta semana em Fontainebleau mais um dos seus leilões. Com um catálogo composto por 57 automóveis, a oferta era muito diversificada. No final, os resultados, confirmaram que ainda há leilões sem preços loucos.
Tal como se esperava, o automóvel vendido por valor mais elevado foi um Delahaye 135 MS Roadster Grand Luxe, automóvel de 1940, com carroçaria Chapron, que foi licitado por 264 mil euros.
Mas não é dele – cujo preço final nem chegou ao valor mínimo estimado, que se anunciava entre os 300 e os 500 milhões de euros – que nos interessa falar aqui.
Detemos a nossa atenção em automóveis mais “comuns”, vendidos por preços bastante interessantes… para quem comprou.
Um Alpine-Renault A110 1600, de 1973 (na imagem), nas mãos do mesmo proprietário há 42 anos, não ultrapassou a barreira dos 100 mil euros (a licitação terminou nos 98.580 euros), valor que, face a vendas recentes, está longe de se poder dizer ser elevado.
Mas não é o melhor dos preços “interessantes”.
Como exemplos, um Peugeot 405 Mi16 (da série especial “Le Mans”, de 150 exemplares), foi vendido por 8.040 euros, um pouco mais do que os 7.920 euros pagos por um Renault 4, de 1967, em bom estado.
Nos preços “interessantes” é necessário ainda incluir um Renault Clio 16S, de 1992, foi vendido por 13.920 euros, um Porsche 924 Turbo, de 1981, em bom estado, custou 18 mil euros e um Lotus Seven S4, de 1970, não foi além dos 13.320 euros.
Entre os mais pequenos, um Fiat 500 F, de 1970 – melhorado, com motor e caixa de velocidades do Fiat 126 – foi vendido por 9.600 euros, enquanto um Honda N600 (a funcionar, mas a necessitar de trabalhos) não foi além dos 2.640 euros. Cerca de metade do que foi pago por um Morris Minor 1000, de 1968, em bom estado, que ficou nos 5.040 euros.
Ainda pequeno e a preço mais surpreendente, um Peugeot 104 Z, de 1985, com 82.000km, foi vendido por 3000 euros.
Foto: Osenat
No comments: