Dos carros de Turismo até ao Sport-Protótipos, não faltaram corridas animadas no Autódromo.
O programa do Estoril Classics de 2022 esteve longe de se esgotar nas duas corridas reservadas aos Fórmula 1 e aos 50 minutos do Iberian Historic Endurance, provas das quais já aqui falámos. Hoje, muito pelas imagens captadas por Rui Correia e João Paulo Martinho, damos conta das restantes provas.
Ainda antes da primeira corrida dos Fórmula 1, o programa começou com o ronco de 21 Porsche “flat-six”, que participaram na corrida da 2.0 Litre Cup.
Ao longo de duas horas prova, os motores dos 911 ecoaram pelo Autódromo do Estoril, animando o público já presente com vistosos “power slides” enquanto os seus pilotos os tentavam domar. A dupla Andrew Smith-Oliver Bryant foi a mais forte, perseguidos de perto por Matthew Holme, que ficou no segundo posto a 12 segundos dos vencedores.
Depois daqueles carros dos anos 60, o muito público presente no mais antigo circuito permanente português pôde assistir a um salto no tempo para acompanhar a prova das máquinas mais recentes presentes no Estoril Classics, a da grelha da Endurance Racing Legends.
Christian Glasel, no seu MG-Lola EX257 ex-Team Dyson arrancou da pole-position, mas algumas questões técnicas atrasaram-no decisivamente, ficando fora da luta pela vitória. O triunfo acabou por sorrir a Mike Newton, também ele num MG-Lola EX257.
Os Protótipos e GT do final dos anos 1990 e início do presente século deram lugar àquela que era, provavelmente, a mais valiosa grelha de partida de todo o evento, a do The Greatest’s Trophy.
O Ferrari 250 GT SWB e o Jaguar Type D – duas referências neste campo, avaliados juntos em mais de 30 milhões de euros – chamavam as atenções, mas foi o imponente Bizarrini 5300 GT de Christian Schoedel a conquistar a vitória frente ao eficaz Porsche 904/6 de Yves Vogele.
Mudando de grelha, o Heritage Touring Cup viveu sob o signo dos Capri RS3000. Os carros da marca americana preparados na Alemanha não deram qualquer possibilidade aos seus antagonistas, tendo monopolizado as posições do pódio.
Os espectaculares carros de Turismo que marcaram as pistas dos anos 1960 aos 1980 fizeram as delícias de todos os que se deslocaram a Autódromo do Estoril, tendo Maxime Guenat estado um passo à frente da concorrência, o que lhe permitiu subir ao degrau mais alto do pódio na companhia de Emile Breittmayer e Armand Mille.
Já entre os participante na Classic Endurance Racing 1 foi o Lola T70 – automóvel que tem um currículo invejável, com triunfos nos mais aclamados palcos mundiais, entre os quais Vila Real – quem se impôs.
Armand Mille levou de vencida a corrida de uma hora, batendo Emmanuel Brigand e Rolf Sigrist, ambos em Chevron B19 e que não ficaram muito longe do impressionante Lola.
Já na corrida reservada aos Classic Endurance Racing 2 foi emocionante a luta entre o Lola T286 vencedor e os fortes opositores Chevron.
Numa corrida onde se registou a participação portuguesa de Carlos Tavares (Chevron B21), e das duplas Carlos Barbot-Diogo Matos (Lola T280) e Pedro Bethencourt-Mário Silva (Porsche 934), o T286 de Maxime Guenat levou a melhor face ao B36 de Philipp de Bruehwiler e ao B31 de Russell Busst, tendo os três primeiros ficado separados por pouco mais de dez segundos ao cabo de uma hora de prova.
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