Sete dezenas de automóveis em pista nas seis corridas do segundo fim-de-semana da Velocidade.
A segunda jornada do calendário nacional de Velocidade para Automóveis Clássicos – que, pelas razões de todos conhecidas, deveria ter lugar em Vila Real mas que acabou por se realizar no Estoril – contou com sete dezenas de automóveis, que proporcionaram boas corridas.
Com 21 dos 23 inscritos a comparecerem na grelha, as corridas dos menos de 1300 acabaram por ser as únicas a ter por duas vezes o mesmo vencedor: Carlos Cruz.
O piloto do Datsun 1200 teve em João Braga, também num Datsun 1200, em ambas as corridas, o principal opositor.
Diferente foi a história dos Clássicos de mais de 1300, com João Macedo Silva, em Porsche 911 RSR, autor da pole-position, a ser o mais rápido, terminando em primeiro, à frente de Joaquim Jorge, em Ford Escort RS 1600.
Este último, na segunda corrida, seria o principal beneficiário dos problemas que surgiram, a meio da corrida de domingo à tarde, no Porsche de Macedo Silva.
Inicialmente, Macedo Silva cavou uma enorme vantagem face a Joaquim Jorge e parecia a caminho de uma vitória tranquila. Porém, a meio da corrida, o Porsche começou a perder rendimento e Joaquim Jorge aproveitou para levar o Ford Escort RS 1600 até à liderança.
João Macedo Silva caiu para o terceiro, atrás do Ford Escort RS 1600 de Rui Alves que, entretanto, abandonou a corrida com problemas mecânicos. Mas, o muito óleo espalhado na pista e o Escort de Alves parado no meio da pista, levou à amostragem de bandeira vermelha, que ditou o final da corrida, tendo como classificação a volta anterior, ou seja, com Rui Alves no segundo lugar.
Curiosamente, foi também com bandeira vermelha que terminou a primeira das corridas dos Legends, atribulada desde o início.
Vasco Barros, em Mercedes 190 2.5 16, tinha assegurado nos treinos a “pole position”. Todavia, problemas mecânicos insuperáveis fizeram com nem tenha entrado em pista para a corrida.
Com dificuldades no Ford Sierra RS 500 durante a qualificação, Luís Barros não registou qualquer tempo nos treinos e saiu da última posição da grelha de partida.
Dada a partida o Sierra começou a galgar posições, até chegar ao primeiro lugar. Era nessa posição que se encontrava Barros quando, a poucos minutos do final previsto, explodiu um pneu traseiro do Sierra, obrigando à paragem da prova.
De novo segundo a regra da bandeira vermelha, a classificação final foi a da volta anterior e Luís Barros venceu, à frente do BMW 320d conduzido por Manuel Fernandes.
O mesmo BMW que seria guiado na segunda corrida por Hugo Mestre, que começou por exercer pressão sobre o líder Luís Barros, cujo Sierra começou a dar problemas, até obrigar à desistência, deixando Mestre sozinho na frente, com uma vantagem confortável.
O calendário nacional de Velocidade terá continuidade a 11 e 12 de Setembro, no Circuito Vasco Sameiro, em Braga.
Foto: ANPAC
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