Apresentado há 50 anos, modelo da Leyland foi um campeão de vendas e hoje é amado e odiado.
Adorado por uns… odiado por outros. O Morris Marina é um dos modelos que deixa menos amantes do Automóvel indiferentes. Campeão de vendas, hoje uma peça cada vez mais rara, nasceu faz hoje 50 anos.
Foi a 27 de Abril de 1971 que a British Leyland mostrou ao público aquele que prometia ser o automóvel ideal para o segmento médio. O Marina era apresentado como “duas vezes mais bonito do que qualquer automóvel da sua classe”.
A ideia de criar este modelo terá nascido logo em 1968, aquando da fusão entre a BMC com a Leyland Motors.
Com uma gama que tinha na base o Mini Clubman e no topo o Maxi, os “velhos” 1100/1300 não se mostravam capazes de fazer frente aos Ford, primeiro o Cortina depois o Escort.
Assim nasceu o projecto ADO28, que em 1971 acabaria por se chamar Marina.
Dois anos mais tarde chegaria a “número dois” de vendas na Grã-Bretanha e durante a sua vida nunca andou longe do pódio.
Com uma gama ampla, saloon, estate, coupé e van, com motorizações diversas (do 1.3 ao 1.8 a gasolina, passando pelo 1.5 a diesel), chegou ao fim da sua produção em 1980, com 1.135.343 unidades fabricadas, 38% vendidas fora do Reino Unido.
Mas hoje, segundo os registos dos clubes locais de Clássicos, só existem 294 a rodar na Grã-Bretanha…
O facto pode ficara dever-se a notórios defeitos de fabrico do automóvel britânico, à utilização de soluções técnicas que à época já se mostravam ultrapassadas ou até ao título que muitas vezes lhe atribuem: “Um dos piores automóveis de todos os tempos”.
Em boa verdade, está longe de o ser e, da mesma maneira que tem quem o odeie, tem um vasto clube de fãs, espelhado por todo o mundo.
Reviewed by Auto Vintage
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27.4.21
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