O mês de Novembro é marcante na história da Lamborghini. Muito pelo facto de ser, nos anos 60 e 70, esse o mês em que tinha lugar o Salão de Turin. Foi lá que, há meio século, foi mostrado o primeiro 2+2 não artesanal da marca, o Urraco.
Cinco anos depois de ter surpreendido ao ter apresentado no seu stand um automóvel ainda sem carroçaria – quem diria que viria a ser a primeira aparição do Miura… – a Lamborghini destacou-se no Salão de Turin de 1970 com o lançamento do Urraco.
Com uma carroçaria desenhada, como os anteriores modelos da marca, por Marcello Gandini, e beneficiando já do contributo técnico do novo engenheiro-chefe da marca, Paolo Stanzani, o Urraco ficou também na história da marca como o primeiro modelo não artesanal, por forma responder ao desejo de Ferrucio Lamborghini de expandir a produção da marca.
Com apenas 4,25 metros de comprimento, o interior do Urraco era bastante inovador em termos da configuração do painel de instrumentos, da sua posiçã e do volante abaulado.
Apresentado como P250 Urraco – onde o “P” representava a posição traseira (posterior) do motor e 250 para a cilindrada (2,5 litros) –, veio a ser produzido de 1970 a 1976.
Em 1974, novamente no Salão de Turin, o Urraco apareceu na versão P200 com cilindrada reduzida (1.994 cc, 182 cv), destinado ao mercado italiano. A versão seguinte, o P300 (2.996 cc, 265 cv), apresentada em 1974, foi produzida de 1975 a 1979.
O O conceito testado com sucesso e levado ao mercado pelo Urraco levou aos modelos subsequentes de 8 cilindros e aos modelos mais recentes de 10 cilindros, como o Gallardo e o atual Huracán.
Foto: Lamborghini Media Center
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