Hagerty publicou o primeiro estudo do mercado pós-confinamento.
A divisão britânica da seguradora Hagerty acaba de publicar o primeiro estudo de mercado que cobre o período de confinamento provocado pela pandemia da Covid-19. Segundo os dados recolhidos não se sentem alterações radicais, resultando as variações principalmente de valor das flutuações cambiais.
Apesar da principal conclusão ser no sentido da estabilidade dos preços dos Automóveis Antigos e Clássicos, a Hagerty adverte que “as restrições derivadas do confinamento significaram que a maioria dos compradores não consegue visualizar directamente as potenciais compras e isso tem um efeito inegável no mercado. Os automóveis que foram vendidos tenderam a sê-lo por menos do que teriam sido antes do confinamento”.
Apesar dessa advertência, a Hagerty registou um aumento geral de 9,4% do mercado. Mas essa subida é ilusória e não resulta do valor dos automóveis. “O elemento determinante são as taxas de câmbio”.
Concretizando em termos de modelos, a Hagerty registou, no período de Setembro a Maio, como maiores subidas a do Volvo P1800 (10,4%), do Fiat Dino 2.4 Spider (5,6%) e do Morris Minor 1000 (4%).
As maiores quedas foram protagonizadas pelo Ferrari Testarossa (-10,2%), o Citroën DS21 (-7,3%) e o Austin-Healey 3000 (-2,3%).
Para o seu estudo bi-anual, a Hagerty analisa os valores de modelos que vão de 1923 (Austin Seven) a 2005 (Honda NSX). Desse universo, 44% dos modelos caíram de valor, enquanto 34% valem hoje mais do que em Setembro passado.
Subidas e descidas em tempo de pandemia
Reviewed by Auto Vintage
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12.6.20
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