RallySpirit (também) serviu para reviver máquinas icónicas.
Afirmando-se cada vez mais no panorama internacional dos Rally-Legends, o RallySpirit Altronix serviu para proporcionar aos milhares de espectadores, que se atreveram a enfrentar a invernia, o contacto directo com máquinas míticas, que raramente se veem em Portugal. Dos Audi Quattro ao MG Metro, foi uma delícia vê-los a passar.
A própria "estrela-convidada", o sueco Stig Blomqvist, mostrou-se muito satisfeito com a experiência, afirmando que “voltar a guiar este Audi Sport Quattro S1 também é sempre um prazer. Noutros tempos, correr com ele, contra o cronómetro, era um enorme desafio e, hoje, mais de 30 anos depois, também continua a ser, mesmo que o ritmo seja, claro, mais lento".
É certo que máquinas e pilotos não rodavam nos seus limites, que tinham de ser superados há décadas atrás: "Penso que nunca saberão quais as dificuldades que era necessário enfrentar para fazer um troço como o de Arganil, à noite, com nevoeiro e chuva, ou um rali com 700 quilómetros de troços cronometrados e com poucas horas de sono", assinalou Blomqvist.
Mesmo sendo diferente desses tempos, ver modelos de Grupo B, como os vários Audi Quattro, culminando no supra-sumo S1, pilotado pelo sueco, o MG Metro 6R4 ou o Peugeot 205 Turbo 16 é sempre um reviver feliz, no fundo a base dos Rally-Legends.
Mesmo automóveis mais recentes, com os Lancia Stratos e 037, despertam memórias que poucas vezes há oportunidade de ver.
Em boa verdade, todas as dezenas de automóveis que alinharam no RallySpirit formaram um museu vivo, onde se começou por se exibir o mais antigo de todos, o Volvo PV544, de 1962.
Quando os mitos voltam à estrada
Reviewed by Auto Vintage
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12.11.19
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