A Clássica italiana retratada em algarismos.
Como em tudo na vida, os números não são tudo, mas servem muitas vezes para ilustrar a grandiosidade de um evento. Vejam-se alguns números da última edição das Mille Miglia, que tiveram lugar na semana passada.
Os 450 automóveis que estiveram à partida (aqueles que foram admitidos) resultaram de um total de 725 pedidos de inscrição. Em lista de espera aceitaram ficar 121 equipas, que tal como as restantes tinham pago a taxa de inscrição (€8.000+IVA), que foi devolvida aos que não participaram, depois de cobrados cerca de €500 de taxas.
Os pedidos de inscrição – que não param de aumentar de ano para ano – vieram de 44 países, de todos os continentes, tendo sido admitidos à partida concorrentes de 34 nacionalidades diferentes (os italianos, 405 pessoas, em maioria, seguidos dos holandeses, com 127).
Poderá ter havido representantes de outros países, mas a organização aceita, quando o automóvel foi inscrito por um patrocinador ou "por razões de privacidade" não revelar a identidade do condutor ou navegador… Havia nesta situação, na edição deste ano, 208 pessoas.
Com 626 pedidos de inscrição em 2013, esse número até diminuiu ligeiramente nos anos seguintes, mas voltou aumentar a partir de 2016 (665 pedidos), não parando agora de crescer.
Foram aceites veículos de 73 marcas diferentes (das solicitações, ficaram de fora um Borgward and Volkswagen), sendo a mais representada a Fiat, com 49 automóveis (apenas mais um do que a Alfa Romeo).
Todos este números não levam em conta as centenas de participantes nos eventos paralelos, a Ferrari Tribute e a Mercedes Benz Challenge.
Os automóveis que alinharam na edição deste ano, 101 participaram nas Mille Miglia originais, disputadas entre 1927 e 1957.
Os quilómetros percorridos este ano foram 1.743.
Números que somam 1000… Milhas
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24.5.18
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